No trecho da planta
topográfica de Lisboa que hoje apresentamos (Silva Pinto - 1910), observa-se
claramente o terreno da Quinta da Charca onde, nos anos 30, haverá de crescer o
Bairro das Colónias. A sul observamos a novel Igreja dos Anjos, deslocada que
foi da sua implantação original para se rasgar a Avenida Rainha Dona Amélia
(actual Almirante Reis), e o Bairro Andrade, praticamente todo urbanizado. No
sentido oposto, a norte, a via curvilínea que virá a constituir as ruas Newton,
Poeta Milton e Cidade de Cardiff, espinha dorsal do vindouro Bairro de
Inglaterra.
Na bifurcação do Caminho do
Forno do Tijolo, observa-se a Rua Heliodoro Salgado, cujo lado sudeste já se
encontra praticamente edificado.
No seguimento da Rua Febo
Moniz, no lado oposto da Avenida, o arranque da futura Rua de Angola, com o
gaveto sul desenhado pelo imóvel que ainda lá está, entroncando no tortuoso
Caminho do Forno do Tijolo e morrendo junto de uma construção, certamente rural,
que já nos aparecia no levantamento de Filipe Folque.
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